segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

15 de janeiro de 2011

Aeroporto de Porto Alegre – RS/BR
8 horas de aeroporto, direto, sem nada para fazer. Já passamos por muito mais do que MUITAS pessoas e nós, no mesmo lugar, com um destino em espera. Já estamos nos sentindo em “O Terminal”.
Mesmo nossas realidades ainda estarem, infelizmente, no Brasil nossa emoção não cruzou o oceano. Acredito que no momento que entrarmos no Boeing 777 todos estarão prontos para dizer que realizaram um sonho.
Aeroporto de São Paulo-SP/BR
Depois de 1 H e 30 Min de um vôo calmo, cá estamos. A praticamente 5 horas da nossa longa viagem até o destino final, Londres.
Não é fácil agüentar um dia inteiro de aeroporto. Vai e vem de pessoas, o calor deste Brasil, a má alimentação (nem tão má assim, baseada em MC Donald) e, o pior de tudo, a falta de ter o que fazer.
Mesmo sendo 24 horas de correria e monotonia temos também alegrias. Diga-se de passagem, os risos incontroláveis das poltronas 27 D,E e 26 E. O delicioso sabor do sanduíche quente sabor Chester do avião TAM – POA/SAMPA (leia-se #ryca) e das alegres subidas e decidas nas escadas-rolantes com inúmeras malas.A espera no check-in também foi interessantíssima assim como as alegres e divertidas músicas das rádios do avião, freneticamente ouvidas enquanto, em um picar e outro mais longos, nos anestesiava junto com a imensidão azul do lado de fora da micro janela.
Ainda temos algumas horas incensáveis em Guarulhos, sem nada para fazer. Estamos insaciados pelo o último “Mc Donald’s made in Brazil” das próximas 3 semanas.
Dentro destas horas de espera em Guarulhos, alguns foram saciar a vontade insana dos hambúrgueres do Ronald Mc Donald outros, por sua vez, resolveram matar a sede com um choop da Heineken trincando os dentes (nada melhor para espantar esse calorzinho latino americano).  Junto com estes choop’s vieram as piadas, engraçadas ao possível e, também, a compra de mais mimos para nossas famílias from U.K.
A escada – rolante não para de receber novos usuários e, nós (por nossa vez) continuamos jogados no chão, mortos de sono, cansaço e desejos.
Ligações familiares, assuntos em comum com pessoas que jamais imaginaríamos conhecer e, com certeza, ter afinidade e amizades que vão sendo construídas.
Outra das coisas interessantes desta louca e extensa viagem é a diversidade de pessoas nos aeroportos internacionais. Claro que essa não é uma característica em especial deste intercambio (aeroportos são internacionais ever! ). Ingleses, Norte Americanos, Russos, Argentinos, Espanhóis. Enfim, uma diversidade enorme de culturas, pessoas e idiomas, cada um com seu jeito de distração enquanto sofre a demorada espera.

Claro que este texto esta sendo escrito com a emoção do momento mas sendo publicado com algumas horas de atraso. Aliás, tenho reclamações.  Estamos entre, mais ou menos, 50 jovens inquietos e com desejo de aventuras, talvez. E o que faz com que paremos quietos e nem percebamos a passagem do tempo? INTERNET. Em nem um dos dois aeroportos temos rede Wi-fi e, muito menos, gratuita, isso é uma falha.
Sem mais delongas. Queremos vestir todos estas blusas, casacos, mantas, luvas e toucas que temos soterradas dentro destas malas que, enquanto estamos aqui, seguem para o nosso destino final.
Volto a escrever diretamente da minha casa. The Sweet Home of Morel’s Family.
Perfectly,
xoxo

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